Empregados da Caixa manifestam indignação com a proposta inaceitável da Caixa
Aumentos médios de 71% nas mensalidades de grupos familiares indignam trabalhadores
Atos e manifestações diversas marcaram a manhã desta terça-feira (7). Isso porque a Caixa Econômica Federal se nega a apresentar uma proposta de custeio do plano de saúde que valorize as empregadas e empregados.
O banco apresentou, na segunda-feira (6), uma proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa com aumento do percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%. A proposta do banco ainda prevê reajuste do valor a ser pago por dependente, de R$ 480 para R$ 672. Pela proposta da Caixa, os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofrerão reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base.
Manifestações
Diante desse impasse, unidades da Caixa Econômica Federal em todo o país amanheceram com manifestações contra a proposta apresentada pelo banco e pedindo reajuste zero nos valores a serem pagos pelos empregados.
Em Juiz de Fora, o sindicato colocou cartazes nas unidades do banco denunciando o descaso com os empregados e empregadas da Caixa. Diretores da entidade realizaram um ato em uma agência do centro da cidade e nas falas questionaram o banco sobre essa situação de desrespeito com o bem mais precioso dos trabalhadores: a saúde. Os dirigentes também iniciaram a entrega do Avante, informativo especial dos bancários da Caixa.
Em todo o país, o movimento sindical reafirmou que "Quem sempre cuidou do Brasil, merece ser cuidado" e assim a luta por reajuste zero também ganhou força com uma ação nas redes sociais.
