Itaú assedia, adoece, demite bancários e fecha agências
Sindicato faz ato em repúdio à prática do banco
Os bancos continuam a atacar a categoria bancária! Mesmo com toda a mobilização do movimento sindical bancário denunciando nacionalmente o contexto de exploração, adoecimento e demissões, as instituições financeiras insistem em desrespeitar o trabalhador bancário e os clientes. O fechamento de agências que culmina na sobrecarga dos funcionários, práticas assediadoras, demissões e desserviço aos clientes ainda é uma realidade.
Não bastassem demissões desrespeitosas no último mês, o Banco Itaú ainda fechará mais duas agências em Juiz de Fora neste mês de junho. A informação do fechamento das agências 6699, Manoel Honório, e da agência 7178, Andradas, foi confirmada pelo banco em maio.
Em repúdio ao desrespeito do banco com os funcionários, a diretoria do SINTRAF JF realizou nesta quarta-feira, 25, um ato para tornar público a situação. Com o fechamento de agências, funcionários, clientes e toda a população é prejudicada. É o que afirma a presidenta do Sindicato e funcionária do Itaú, Taiomara Neto de Paula, que questiona os reais objetivos do banco com essa prática: "O Banco lucra, mas vem fechando agências nacionalmente. Deixando bancários e bancárias desempregadas, trabalhadores que doaram sua vida ao banco. O fechamento de unidades e as demissões demonstram desrespeito também com os clientes. Os usuários não precisam necessariamente fazer tudo pelo digital, devem ter a opção de ser atendido na agência física. O banco, além de cobrar tarifas altas, ainda quer colocar os usuários para trabalhar para ele. Hoje, com os inúmeros golpes, sem a agência física, fica mais difícil do cliente resolver o problema. O sindicato está junto aos trabalhadores e reforça a luta por mais respeito ao emprego e categoria bancária." finalizou Taiomara.
A direção do Sindicato está acompanhando a situação e cobrando que os funcionários dessas agências sejam realocados em outras unidades do banco na cidade. Taiomara reforça que o sindicato está à disposição dos trabalhadores para qualquer dúvida.
