Acordão Não! Sindicato retarda abertura de agências do Itaú
Movimento sindical se mobiliza contra o corte do auxílio-educação e outros prejuízos do "acordão"
Nesta quinta-feira, 6 de fevereiro, o Sindicato retardou a abertura de duas agências do banco Itaú localizadas na região central da cidade. Cartazes e faixas estampavam a insatisfação dos funcionários com o corte do auxílio-educação e com os prejuízos que o "acordão" traz para os trabalhadores. As mobilizações ocorreram em sindicatos filiados à Fetrafi-MG, Fetec-PR e Fetec-CN, entidades que não assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024, danoso aos trabalhadores, e agora sofrem retaliação do banco.
Os sindicatos exigem a continuidade imediata do pagamento do auxílio-educação dos funcionários e a retomada das negociações. A Fetrafi-MG ressaltou que "o acordo foi rejeitado por apresentar a proposta de unificar acordos específicos, como de teletrabalho e de bolsa auxílio-educação, incluindo ao “acordão” propostas a prejudiciais à categoria, como a de validação de jornada.".
No dia 3 de fevereiro, Fetrafi-MG, Fetec-PR e Fetec-CN enviaram ofício conjunto ao banco cobrando novas negociações, reforçando que elas representam “um dos pilares mais sólidos e eficazes para a harmonização das relações de trabalho, assegurando direitos que atendam às necessidades de todos os envolvidos”.
Dessa forma, a presidenta do SINTRAF JF e funcionária do Itaú, Taiomara Neto de Paula, frisou que o banco quer impor ao sindicato um papel que não é o dele: "Não podemos ser coniventes com o desrespeito à jornada de trabalho que vem ocorrendo do banco. Além disso, cortar o auxílio-educação de bancárias e bancários causa prejuízos imensuráveis aos trabalhadores.". Ela também pontuou que desde 2012, o banco vem intensificando o fechamento de agências em todo o país e que os funcionários convivem com insegurança, demissões e outras práticas abusivas.
Fonte: SINTRAF JF com informações da Fetrafi-MG.