Sindicato retarda abertura de agência do Bradesco no centro de Juiz de Fora
Entidade registrou cinco demissões em apenas um mês
Em protesto às demissões decorrentes do fechamento de agências, diretores retardaram a abertura de uma agência do banco Bradesco no centro de Juiz de Fora na manhã desta segunda, 27. Além de barrarem a abertura, os diretores fizeram falas de denúncia e expuseram a situação de pressão que os bancários vivenciam diariamente.
De acordo com a direção do Sindicato, as demissões são consequência do fechamento de agências efetuado pelo banco desde a pandemia. "Essa situação é uma realidade nacional. O Bradesco fez uma grande reestruturação, fechou agências em todo o país, mas em mesa de negociação acordou que não haveriam demissões. O banco não cumpre o combinado e só neste mês tivemos cinco demissões em nossa base.", denunciou a presidenta do SINTRAF JF, Taiomara Neto de Paula.
A direção vem acompanhando a situação e orientando os trabalhadores demitidos, alguns com histórico de adoecimento. A prática faz parte da política do banco de buscar lucratividade a qualquer custo. O fechamento de agências não acarreta prejuízos apenas ao bancário, os clientes também são afetados, uma vez que são obrigados a deslocarem para outras unidades em busca de atendimento.
A direção da entidade continuará a denunciar essas demissões, práticas abusivas e a cobrar da instituição financeira mais respeito. Os diretores ressaltam a importância da participação dos trabalhadores denunciando essas práticas ao sindicato.
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